Por Karla Lopes Quem pulou as sete ondas, comeu lentilha e vestiu as cores que atraiam paz, dinheiro e amor, no Réveillon de 2019, não fazia ideia do que nos esperava em 2020. Mal terminamos o Carnaval, já estávamos vivendo a maior crise humanitária mundial, com um vírus mortal, indecente e avassalador. O mundo parou. Tudo fechou. Pessoas em casa. Para onde ir? Pessoas desempregadas. Empresas quebrando. Famílias se aproximando. Ou se despedaçando. Diziam que seria rápido. Mas uma olimpíada foi adiada. Tantos eventos, adiados. Vidas, adiadas. Muitas pessoas morrendo. Aos montes. O tempo todo. Sem velório. E com muita dor. Artistas que nos deixaram. Anônimos também. Lives intermináveis. Crianças em casa, com os pais sendo professores. Trabalho remoto. Aula remota. Fast food. Cerveja. Obesidade. Depressão. A vida foi acumulando. Sentimentos. Medos. Inseguranças. Raiva. Frustrações. Pessoas ficaram mais ricas. A grande maioria mais pobre. O quê tivemos de bom neste 2020? Esquecê-lo jamais. É importante observarmos que ele foi, não só o pior ano da vida de quase todos, mas foi o ano onde quase todos, aprenderam algo. Por favor, usar todo este aprendizado em 2021. Força. Vai passar!