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Diabetes: 6% dos afetados desenvolvem problemas graves de visão
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Cerca de 6,5 milhões de brasileiros – aproximadamente 3% da população – têm problemas graves de visão. Segundo especialistas, parte significativa desses casos tem em comum o mesmo fator: a diabetes.
Em uma pesquisa divulgada em 2021, a revista especializada Ophtalmology apontou que 6% dos individuos que têm diabetes apresentam uma doença grave na retina, como a retinoplatia diabética ou a catarata.
Oftamologista e coordenador do Departamento de Saúde Ocular da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Fernando Malerbi, alerta que em 95% dos casos, as dificuldades visuais decorrentes da diabetes são evitáveis ou tratáveis – para isso, é necessário diagnóstico precoce e bom controle clínico da doença, que é crônica.
“Desta forma, busca-se a conscientização da sociedade sobre a existência de problemas visuais cujos danos podem ser prevenidos quando detectados precocemente”, afirma.
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Rosane Kupfer, endocrinologista e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), ressalta também a atenção aos índices glicêmicos.
“Para que a prevenção e o tratamento sejam possíveis, o principal aliado é o diagnóstico precoce associado ao bom controle do diabetes ao longo dos anos”, diz.
Neste mês, os profissionais de saúde promovem a campanha ‘Abril Marrom’, que conscientiza sobre a necessidade de prevenção e combate à cegueira.
Em 2019, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNAD) apontou que 52% da população brasileira possui uma doença crônica, delas, 12,3 milhões têm diabetes.

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Adenovírus 41: conheça o ‘suspeito’ por surto de ‘hepatite misteriosa’


Uma pesquisa realizada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças apontou uma possível associação entre os recentes casos de um tipo misterioso de hepatite e infecções causadas pelo adenovírus 41. O microrganismo foi identificado na maioria dos casos registrados no Reino Unido (72%), na Europa (mais de 60%) e nos Estados Unidos (mais de 50%).
Segundo a publicação, “a etiologia (estudo da causa e da origem de um fenômeno) e os mecanismos patogenéticos da doença ainda estão sob investigação”, mas uma possível associação entre os casos de infecção atual e o adenovírus foi encontrada, principalmente nos casos relatados no Reino Unido. No entanto, o estudo destaca que “outras hipóteses e possíveis cofatores estão sob investigação”.
Para o levantamento, foram analisados casos suspeitos em todo o mundo até o dia 10 de maio. Casos da inflamação do fígado já foram relatados em mais de 25 países, embora a maioria esteja concentrada no Reino Unido (com cerca de 160) e nos Estados Unidos (cerca de 110), com a maioria dos registros ocorrendo em crianças com menos de 5 anos.
Segundo a rede de TV “NBC News”, Markus Buchfellner, bolsista de doenças infecciosas pediátricas da Universidade do Alabama, em Birmingham, teria sido o primeiro a notar o padrão incomum da hepatite misteriosa em crianças americanas e a denunciar tais ocorrências ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país (CDC).
Ele e outros especialistas passaram a pesquisar se o isolamento, consequente da pandemia de Covid, teria resultado na redução da exposição aos adenovírus em geral, o que tornaria as crianças mais vulneráveis à nova variante.
Os especialistas, contudo, não descartam a possibilidade de que a Covid possa, também, ser um “contribuinte subjacente”, uma vez que a onda de casos parece ter surgido durante a pandemia.
“[amostras de tecidos coletadas no Reino Unido] mostram nenhuma das características típicas que você poderia esperar com uma inflamação do fígado devido ao adenovírus, mas estamos aguardando exames adicionais de biópsias”, disse Phillipa Easterbrook, cientista sênior da OMS.
No Brasil, os casos foram registrados em sete estados. São Paulo é o que concentra a maioria deles, oito no total. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro, com sete; Minas Gerais, com quatro; e Paraná, com três. Espírito Santo, Santa Catarina e Pernambuco têm dois casos cada.
O Ministério da Saúde orienta que os profissionais da área façam notificações imediatas de casos suspeitos, e informou que “os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) monitoram qualquer alteração do perfil epidemiológico”.
Entre os sintomas, as crianças apresentam náusea, vômito, icterícia (pele e olhos amarelados), febre, dor abdominal, dores musculares entre outros. A chamada “hepatite misteriosa” foi identificada pela primeira vez no Reino Unido, no mês passado. Desde então, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) já identificou mais de 200 casos em todo o mundo.
Como O GLOBO mostrou, o primeiro caso possível da doença foi notificado em Niterói em uma criança de três anos. Um dos pacientes cujo caso está sob investigação teve de realizar um transplante de fígado. A doença é causada por uma inflamação no fígado. Até o momento, no entanto, não se sabe o que origina a inflamação uma vez que não os vírus causadores das hepatites A, B, C, D ou E não foram encontrados nas amostras. A suspeita é que a hepatite misteriosa seja originada por um adenovírus.
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